ISCE assinala Dia Nacional do Animador Sociocultural
Data instituída pela APDASC celebrou-se pela primeira vez no passado dia 6 de abril
No passado dia 6 de abril, comemorou-se pela primeira vez no nosso país, o Dia Nacional do Animador Sociocultural.
A data, recentemente instituída pela APDASC (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural), em homenagem ao Professor Doutor Ezequiel Ander-Egg, referência incontornável na área, não passou em branco ao ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo, que assinalou a data, destacando o testemunho de alguns animadores socioculturais formados no nosso instituto ao longo dos últimos 30 anos e que dia após dia, nas mais variadas áreas de intervenção, vão fazendo a diferença na vida de quem mais precisa.
Desta forma, o nosso Instituto, que conta com uma Licenciatura em Animação Sociocultural na sua oferta formativa, reforça a importância do trabalho dos Animadores Socioculturais, profissionais fundamentais na promoção da inclusão, participação e cidadania.

Ana Raquel Sena - Técnica Superior em Animação Sociocultural, na Junta de Freguesia de Campo de Ourique, na área da Educação, como Coordenadora da Componente de Apoio à Família.
Esta função permite-me continuar a apoiar as famílias, de forma a contribuir para o seu bem-estar e para a melhoria da sua qualidade de vida. A minha formação e percurso profissional têm sido fundamentais para consolidar a minha paixão por trabalhar na área social e educacional, com o objetivo de promover uma comunidade mais integrada e coesa.

Ana Sofia Costa e Silva - Técnica Superior em Animação Sociocultural e Gestora de projetos na área do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na Câmara Municipal de Cascais
Desenvolve projetos que visam melhorar a qualidade de vida, a eficiência e a participação dos cidadãos nas decisões locais. O mérito do Técnico Superior em Animação Sociocultural é sem dúvida a capacidade de integrar equipas multidisciplinares, pois rapidamente elaboramos, executamos e avaliamos planos de intervenção, seja na área cultural, educativa, social, ambiental e recreativa.

Bruno Miguel Possidónio da Silva - Técnico Superior em Animação Sociocultural na Unidade de Animação Socioeducativa do Departamento de Ação Social e Saúde, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Acompanha e supervisiona a intervenção dos animadores socioculturais e monitores nos equipamentos sociais da instituição. O seu trabalho centra-se no desenvolvimento e implementação de projetos e atividades com impacto social, promovendo a inovação, adequação e melhoria das práticas de animação sociocultural. Tem um especial enfoque no combate ao Idadismo e na promoção da intergeracionalidade, fomentando a inclusão e o diálogo entre diferentes gerações. É docente no ISCE, lecionando na Licenciatura em Animação Sociocultural e colaborando nos cursos de Educação Básica e Educação Social. Com um percurso profissional dedicado à animação sociocultural, destaca-se pelo seu compromisso na valorização desta área enquanto motor de transformação social, inclusão e cidadania ativa, participativa e consciente.

Catarina Pinto - Técnica Superior em Animação Sociocultural numa ERPI
Ser animadora sociocultural é mais do que promover atividades, é cuidar, ouvir, criar empatia... É importante focarmo-nos na promoção da individualidade e dignidade das pessoas idosas e promover momentos de interação e bem-estar que os valorizem, nesta fase das suas vidas.

Débora Aguilar - Técnica Superior em Animação Sociocultural numa Unidade de Cuidados Continuados e Integrados (UCCI)
A ASC é fundamental na valorização do indivíduo, especialmente em situações de doença/ internamento clínico, porque trabalha com uma abordagem humanizada e centrada na pessoa, promovendo a participação ativa e a integração social. No âmbito de uma UCCI a ASC edifica o elo entre a saúde e o apoio social e contribui para um ambiente hospitalar mais acolhedor e inclusivo.

Irene Pinto - Técnica Superior em Animação Sociocultural - Técnica de Desenvolvimento Comunitário
O trabalho que desenvolvo tem-me mostrado, de forma constante, a importância da Animação Sociocultural (ASC) como ferramenta para transformar realidades, especialmente em bairros desfavorecidos. É uma verdadeira forma de intervenção social, que impacta de forma profunda e positiva as comunidades, fortalecendo os laços comunitários. A ASC vai além de simples atividades recreativas, sendo que se assume como uma verdadeira forma de intervenção social, que impacta de forma profunda e positiva as comunidades.

Irineu Gouveia - Animador Sociocultural no Instituto S. João de Deus
Como animadores socioculturais, o mundo chama-nos a ser guias de oportunidades, para que outros também possam sonhar com um dia melhor, sem medo, ousados e criativos. A nossa formação, exige ação através de atividades culturais, desportivas e educativas, diálogos fraternos, apoio emocional, atividades multirreligiosas entre muitas outras atividades que podem ajudar a contribuir para a redução das desigualdades e para a construção de uma comunidade mais coesa e solidária, tornando a nossa aldeia global um lugar onde é possível sonhar. Com as aptidões adquiridas, podemos e devemos ser e fazer a diferença.

Isabel Sofia Nogueira de Oliveira e Costa - Técnica Superior de Animação Sociocultural numa IPSS
A Animação Sociocultural, através das suas práticas sociais, ajuda o idoso a encarar o seu envelhecimento como um processo natural, de forma positiva e adequada e a reconhecer a necessidade da manutenção das suas capacidades. O programa de desenvolvimento de atividades no âmbito da Animação Sociocultural, tem uma importância relevante na melhoria dos cuidados a prestar às pessoas institucionalizadas. Estas atividades desenvolvidas por um animador sociocultural, são um importante estímulo, que queremos que seja permanente, na vida mental, física e cultural de cada pessoa.

Luís Paniágua - Técnico Superior em Animação Sociocultural na Camara Municipal de Loures - responsável pela Área de Teatro, PIM – Plano de Intervenção Municipal em Teatro.
A formação em ASC permitiu conhecer vários dos seus âmbitos, por diversas vezes úteis na área em que sempre se movimentou - o Teatro - e especificamente no que faz desde há 17 anos: trabalhar em apoio a Grupos de Amadores e Companhias, e fazer programação municipal, muito descentralizada, em que é preciso ter em conta as especificidades técnicas das produções, dos locais onde acontecem e o conhecimento do seu meio sociocultural, quando se trata de sensibilizar e criar públicos ou manter os que já são habituais. Foi também docente do curso de Animação Sociocultural no ISCE em unidades curriculares relacionadas com a área do teatro.

Maria Emília Vaz - Técnica Superior em Animação Sociocultural no Centro Social Paroquial de S. Maximiliano Kolbe na área sénior
A minha intervenção como Animadora Sociocultural incide na ocupação ativa dos utentes com atividades que estimulam a manutenção das suas capacidades psicofísicas e atenuam os efeitos do envelhecimento. Ser animadora sociocultural é viver experiências únicas de serviço aos idosos que me marcam como mulher e como animadora num desafio fantástico que me renova e motiva a cada dia que passa.

Paulo Jorge Torres Amoroso Ferreira - Técnico Superior de Animação Sociocultural na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, na Residência e Centro de Dia Quinta das Flores em Marvila
Desenvolvo um trabalho centrado na pessoa e focado na humanização dos cuidados. Pretendo que os residentes no Lar e os utentes do Centro de Dia continuem a ser protagonistas do seu desenvolvimento, não perdendo o sentido de pertença a uma comunidade e mantendo o contacto com a sociedade. A animação sociocultural é uma ferramenta poderosa que combate o isolamento e estimula a socialização proporcionando assim uma melhor qualidade de vida. Conseguimos resgatar a autoestima, prevenir e combater o isolamento, ajudar na estimulação cognitiva e ainda estimular a criatividade. Tenho muito orgulho em ser animador sociocultural.

Rodrigo Almeida Carvalho - Técnico Superior de Animação Sociocultural na Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa
Integra a Equipa Técnica Local da Lagoa do Programa Novos Idosos do Governo dos Açores, sendo este um projeto-piloto do âmbito do PRR. O programa baseia-se na metodologia Ageing in Place, incentivando a permanência das pessoas mais velhas no seu próprio domicílio durante o maior período possível, com o apoio de um cuidador(a) no domicílio, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e promovendo um envelhecimento ativo e saudável. Ser animador sociocultural permite prestar apoio aos cuidadores e familiares, fornecendo estratégias e orientações que facilitem o acompanhamento diário da pessoa mais velha, contribuindo para o seu bem-estar e para uma melhor qualidade de vida no contexto familiar.

Vera Vilarinho - Técnica Superior em Animação Sociocultural no CIJ (Centro de Informação Juvenil) do Centro Social e Paroquial de São Maximiliano Kolbe.
Desenvolvo o meu trabalho com adolescentes e jovens do Bairro do Condado. A minha intervenção como Animadora Sociocultural é muito diversificada, podendo desenvolver encontros de grupo, reuniões com os pais e encarregados de educação, resolução de conflitos no grupo e na comunidade mais alargada, articulação com diferentes entidades presentes no território... Ser animadora sociocultural tem sido uma caminhada fantástica de amadurecimento como mulher e como Animadora Sociocultural a intervir no território de Chelas/Marvila. Tenho aprendido muito com os jovens, e tenho recebido também muito reconhecimento e amizade.
